sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Coisas de Garoto;


O nome dela é Caroline Haika, ela entrou na escola semana passada, tudo bem, eu assumo, toda vez que entra uma garota nova, rola uns comentários no banheiro, se ela é gatinha, se tem um corpo maneiro, se tem namorado, o Cauã já fica dizendo que vai pegar, antes de qualquer um dizer alguma coisa, eu e Renan falamos mais coisas entre a gente, porque a gente sabe como os garotos são, e que eles vão logo zoar se a gente falar algo do tipo "essa não é só pra pegar". Quando ela entrou na sala pela primeira vez, todo mundo ficou quieto só olhando, eu nem tive vontade de olhar pro lado pra ver a cara que os garotos estavam fazendo. A professora a apresentou pra turma, ela achou um lugar pra sentar, e ficou meio sem graça (lógico) porque todo mundo tava olhando pra ela, inclusive eu. Tudo bem, ela é linda, mais uma coisa pra assumir, e eu não ligo de assumir essas coisas igual aos outros garotos, e eles também assumem às vezes só que não pra todo mundo, pra não perderem a moral sabe? Quando a gente sabe que tá apaixonado por alguém? Porque as meninas só sabem falar, mais pra elas é muito mais fácil, a gente que chega nelas e diz: “pô, eu to afim de você.” e isso um tempão depois de ficar pensando sozinho, elas só tem que dizer sim ou não, pra no final a gente ainda sair com a fama de que levou um “veto”. A raiva que dá, é não saber essa parada de paixão (coisa ridícula), se você tem ou não condições de chegar numa garota e ela não te “vetar” pra depois você não ficar sendo zoado à toa. Eu tenho uma amiga o nome dela é Laila, ter “amigas” é bom nessas horas, porque elas que sabem essas paradas sobre as garotas, porque garota é assim, olha pra você a noite inteira, e quando você vai chegar nela, ela pode não tá mais afim, garoto não, você não precisa nem olhar, se uma garota chegar na gente, é quase uma obrigação conversar e talvez ficar com ela, porque mesmo quando uma garota chega em você, ela ainda tem o poder de decidir se quer. Garotas são estranhas, mais tudo bem. Perguntei pra Laila porque essa tal de Carol (já tô com intimidade) não sai da minha cabeça, nem quando eu tô almoçando, ela falou que eu já gamei, mas eu não me deixo convencer tão fácil assim, falei pra ela descobrir tudo sobre a Carol, porque garotas ficam amigas em cinco minutos, garotos nem pensar, afinal eu precisava saber que tipo de garoto ela gosta, porque ainda tem disso, se você não fizer o tipo dela, você vai precisar de muito mais que um papo legal, você tem que ser “o cara” se não, não tem motivo pra ela abrir mão do que gosta por você. Sei lá, mas eu sou meio relaxado, e quem não é um pouco? Mas por obra da natureza meu cabelo saiu liso, lisinho e vai saber por que muita garota gosta disso, às vezes elas olham e quando eu vou perceber não é bem pra mim que elas estão olhando, é pro meu bendito cabelo, eu já fiz de tudo nele cortei, deixei crescer, fiz luzes, e essas palhaçadas todas que a gente faz quando quer mudar, a Laila me disse que isso era um ponto muito bom, por que pelo menos disso a Carol gosta. Não achei graça nenhuma nessa conclusão da Laila porque se a Carol gosta “pelo menos” disso, é porque no mínimo ela não gosta do resto. Eu fiquei essa semana inteira com essa palhaçada de informações com a Laila, e ainda por cima fiquei sabendo que Cauã já tá de amizade com ela e a Laila não tá mais dando a mínina, pra isso, ela só quer que eu pare com esse assunto. Então eu resolvi ir na festa do Rafael que ele ia dar na casa da tia dele, que por acaso a Carol também ia estar lá, e eu ia falar com ela, e foi o que eu fiz. Quando cheguei lá, todo mundo da sala já estava, menos a Laila, que eu achei até estranho, porque ela não quis ir comigo, mais a Carol estava linda (como se ela não já fosse), chegou perto de mim, e eu fiquei até meio nervoso, nem sei se deu pra ela perceber, ela logo perguntou: “oi Caio, cadê a Laila?”. Porque ela me fez essa pergunta? Ela poderia ter me perguntado qualquer coisa, tipo: porque você tá usando esse perfume? Eu gosto mais da cor azul porque você não tá usando? Sei lá, mas não, ela veio querer saber da Laila. “Não sei onde ela tá, já era pra tá aqui”. Ela fez uma cara de quem não gostou muito, e já ia saindo, aí eu falei: “mais hein, tá gostando dessa festa aqui? Porque eu to achando um pouco chata, tava a fim de tomar um sorvete, quer ir?” Não me pergunte por que eu disse isso, foi a melhor coisa que me veio a mente. Ela me olhou meio estranho e falou “quando a Laila chegar nós vamos então”. Posso com isso? Se ela tivesse que me rejeitar ela já iria fazer isso então tomei a coragem pra acabar com tudo de vez. “você tem algum problema comigo e Laila juntos? Só sai se for eu e ela?” ela deu uma arregalada nos olhos, mais eu tive que fazer isso, minha situação não era nada favorável, mas nessa hora eu queria até que ela me desse um “veto” não agüentava mais isso, ela fez uma cara de entendida compreensiva sabe? Eu também não sei. “olha, eu não devia te falar isso” (ela respirou fundo, não devia mas ia falar assim mesmo) “a Laila gosta de você sabia? Ela tem conversado muito comigo, e eu não sei por que só você não percebeu isso ainda!” Alguém aí levou um choque de 320 ou só eu mesmo? Cara, que barra! A gente quer aquela menina que entende agente, torce pro mesmo time, fala bobeira com a gente, que não ligue de comer o x-tudo que sua tia favorita faz como ninguém, que goste da sua família toda e também da sua mãe (principalmente da sua mãe), e não percebe que essa garota estava o tempo todo ali do seu lado, como sua melhor amiga. A única coisa que eu fiz foi partir pra casa da Laila antes que ela começasse a me odiar, porque garotas são assim, se elas não amam, elas odeiam, e essas duas coisas acontecem em fração de segundos. Quando eu cheguei lá, fiquei até meio nervoso como se eu fosse me encontrar com a Carol, estranho né? Parecia até que ela já sabia que eu iria lá, tava com aquela blusa lilás que eu adoro e dei pra ela no natal, eu nem precisei falar nada, ela me deu um abraço tão bom, que eu fiquei um tempão e nem quis soltar, depois a gente sentou na escada da casa dela e ficamos lá olhando o nada, sem falar nada um com o outro de mãos dadas cara, fala sério? Tá aí, eu sou tão eu mesmo quando to com a Laila, que nem percebia nada, a melhor coisa que eu já senti. O melhor mesmo é não tentar entender nada nem ninguém, só deixar rolar, no final você acaba percebendo, que tudo estava bem na sua cara .



beijosteligoo'

sábado, 27 de março de 2010

FãNÁTICA;


Passei a semana toda dormindo só por duas horas, imaginando a roupa que eu iria usar, que sapato iria colocar, qual maquiagem eu devia combinar, e meu desespero estava apenas no começo. Liguei pra Lu. "Eu vou entrar no camarim! E farei isso com ou sem você." A Lu era do tipo que não duvidava de nada, ainda mais vindo de mim. "Tudo bem, espero você na saída. E por favor, não seja presa." Andei de um lado pro outro o dia todo procurando o que arrumar. Fui dormir cedo, ou ao menos tentar. No outro dia com o nascer do sol eu me colocava de pé. Meu sorriso era o maior e mais perfeito, não havia pessoa no mundo que estivesse mais realizada que eu. Juntei todo dinheiro do lanche, mais o da gorgeta da Srª Nelma com a entrega do jornal, durante cinco meses, e hoje, aqui estou eu com 'meu' ingresso na mão e o coração também, vou ser a primeira da fila, a primeira da multidão, vou entrar no camarim, vou beijá-los e abraçá-los e ainda tirar uma foto de recordação. A Lu tinha a cara de quem não dorme a seis dias, quase se arrastava ao meu lado, enquanto eu, parecia ter ingerido umas cinco latas de Red Bull, estava eufórica e agitada, meus olhos cintilavam, meu coração batia a mil por hora. Finalmente eles entraram no palco, depois de 14 horas na fila debaixo do sol, era mais que recompensa vê-los, estavam lindos, perfeitos, minha garganta pedia socorro depois dos gritos ensurdecedores, mas nada me faria parar, a música e meu coração batiam juntos numa sincronia perfeita, depois de uma hora e meia de show, a última música, e a minha chance de me posicionar.
Fiquei bem ao lado do palco, debaixo da enorme caixa de som que fazia meu corpo inteiro estremecer com suas batidas, dali eu via uma pequena porta no fundo que só Deus sabia onde iria dar, andei como quem não quer nada, abri e entrei. A luz era forte e muitas pessoas uniformizadas circulavam, com fones nas mãos, celulares, presentinhos e garrafinhas d'água. Seria fácil alguém notar uma garota rabiscada da cabeça aos pés com "Sou sua fã nº 1", porém tentava agir da forma menos abalável possível, entrei numa sala com espelhos e figurinos, um pouco bagunçada, e concluí que não era ali. Fui em direção a próxima porta, e podia ouvir os gritos ensudercedores da platéia enlouquecida do outro lado. quando entrei na porta marrom haviam vários papéis espalhados pelo chão, algumas cadeiras desarrumadas, e coleções de camisetas, não podia ser ali, de repente ouvi barulhos e corri para atras de um armário fiquei lá até que meu cérebro obedecesse minhas ordens novamente. Quando saí uma mulher veio ao meu encontro desesperada "O que você está fazendo aqui? É uma ganhadora? Já devia estar no camarin! Vai agora! Não pode andar por aí sozinha." Quase não controlei um desmaio, meus músculos me impediram de me mover um centímetro, quando ela estava à uns quatro passos de distância se virou e disse "Ei mocinha, porta branca! Vai ficar aí parada?" Então eu percebi que a sorte bateu com força, e alguma força não identificada do meu corpo conseguiu me guiar até a ultima porta do corredor a 'Porta Branca' escrita com letras garrafais 'Camarin', minhas mãos tremiam tanto que minha primeira tentativa de abri-la falhou, mas eu consegui. Três meninas me olharam com ar estatalado, estavam de pé, nervosas e histéricas, no mesmo nível compulsivo que o meu. Uma delas me estendeu uma das mãos e nós ficamos assim, em completo silêncio, ouvindo apenas as batidas do coração e a gritaria do lado de fora, quando aquelas cinco beldades cruzaram a porta, sorrindo e molhados de tanto suor, se não fosse minha outra metade para me manter de pé, teria tido uma parada cardíaca e morrido de felicidade instantânea, abracei um de cada vez com toda força que reuni, e beijei também, consegui juntar todos eles e tirar minha bela foto, que era muito pouco provável pelo fato de todas as meninas estarem com a euforia em estado de pico e tremiam muito. Missão cumprida e sonho realizado. Quando uma morena entrou em nossa sala e disse "hora de ir meninas, saiam por aqui" e com olhar desconfiado, ela olha a prancheta que carrega, provavelmente com a quantidade das ganhadoras do dia com o ídolo e diz, "como entrou aqui? Quem deixou você passar?". Perguntas que jamais seriam respondidas por mim, eu simplesmente me virei e corri para o corredor com o maior e o melhor sorriso, enquanto minhas beldades me davam tchau e riam da minha loucura de FãNATICA.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A arte de ser;

Ser é nascer, nascer e crescer, aprender com a vida, não ter medo de seguir, de cair, de sentir, ser é chorar, gritar e compartilhar, ser é sentir, olhar, cheirar e amar. Então, ser é cativar, é plantar, cultivar e colher. Ser não é apenas existir, ser é participar e sorrir, ser é mudar e também se adaptar. Porém ser é sofrer, correr, sobreviver, ser é dignidade, bondade e verdade, ser é seguir em frente com todas as coisas na mente, e não deixar de plantar a semente. Ser é contar as nuvens do céu, olhar o sol nascer e se pôr, sonhar acordado e dormindo, pular de felicidade, ver um avião decolar, gargalhar com vontade. Ser é não deixar de acreditar, não perder a fé, e não parar de sonhar, não deixar de lutar. A arte de ser, se encontra em você, porque ser é viver!

Fechamento;

Casa vazia. Normal. Tratei de procurar rapidamente o chão do meu banheiro, fiquei lá durante umas duas horas, olhos inchados, cabelo bagunçado, vida de pernas pro ar, a toa, com muita crise pra poucos problemas, meu cérebro maquinando uma mudança radical, um alto crescimento, rápido, doloroso e eficaz. Pensei em ligar pra Malu, e dizer que estava me mudando pra outro estado e nunca mais voltaria a vê-la. Então, super infantil, nada criativo e nem um tanto de eficácia, mudei de plano, poderia levantar, tomar aquele banho que renova a alma, e compor músicas, passatempo preferido do meu ego, do meu bem estar, mais duas semanas de aula de violão e eu me livraria do tédio para sempre, então meu raciocínio voltava aos poucos e eu pensava ordenadamente. Tomei um banho, peguei uma caneta um caderno e sentei embaixo da escada, chão gelado, brisa boa, calmaria, então as músicas fluíram perfeitamente.
Liguei pras meninas convocando uma reuniãozinha, na manhã seguinte, e elas chegaram num pulo.
- não me diga que você resolveu agarrá-lo na frente de todo mundo?
Malu realmente me enlouquece, de onde ela tira essas idéias?
- não Malu, jamais faria isso! Ele tem uma namorada, se lembra disso?
- seria lindo se ele largasse a namorada por você.
July deu uns suspiros descontrolados com os olhos pairados no nada, eu e Malu olhamos com aquela cara de interrogação uma pra outra, preferimos não dizer nada.
Conversamos durante horas, fiquei feliz por ter amigas tão legais quanto Malu e July, passamos por umas loucuras, por culpa do meu acesso de paixão ensandecida por um comprometido desconhecido. Resolvemos comemorar nossa nova fase num barzinho novo que abriu, e ainda íamos comemorar o aniversário da July. Malu estava super ‘quasenamorando’ o tal primo bonitinho do Rafael é mole? Pois é, eu July somos as encalhadas ‘sóficando’ da vez, e olha que a July foi a que sempre namorou a vida inteira, mas agora ela quer curtir a solteirice, e eu como não tem jeito mesmo vou curtir com ela. Nem pense que eu parei de fazer loucuras por amores complicados, e pessoas impossíveis, é apenas o começo de tudo de novo.
Então parei de correr atrás do ‘papa-léguas’, sem falar que voltei aos meus horários certos de aula, pra não ter que passar por tudo outras vez, preciso me preparar pra uma próxima aventura maluca, e palmas para a evolução!


Então; não é o fim de tudo, mas é o Fim dessa aqui :)

Beijosteligoo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

desnorteada;

Cheguei perto de um desmaio sim, porem não desmaiei. Um tanto estranho não é mesmo? Achei que meu dia não poderia piorar, e sou pega em flagra, escute bem, “em flagra”, pela namorada de um desconhecido que agora fazia um pequeno escândalo diante do shopping inteiro, - Ora faça-me o favor! Resmungava meu eu dentro de minha mente num espasmo de irritação comigo mesma.
- Emmy! Vamos embora, os meninos cuidarão da “menina barraco”.
Dizia July com cara de quem comeu alguma coisa estragada, e não se sentia bem.
A essa altura o pequeno tumulto tinha se diluído, eu, minhas amigas e os dois primos bonitinhos do Rafael estávamos perto do pequeno chafariz no pátio do shopping, embora o nome chafariz não significasse nada porque não saia uma gota sequer de água daquela joça, eu estava completamente atordoada, e gostaria que já tivessem inventado os teletransportes, porque não agüentava mais toda essa loucura, toda minha paciência e bom humor se fora, e eu estava exausta. Nem pude notar os olhares de Malu tentando me dizer que estava interessada no lindo Caio, e ficava fazendo algum tipo de careta com expressões que pelo amor de Deus, eu não conseguiria identificá-las com essa bagunça a nossa volta. Enfim me levantei decidida, a fim de ir para casa quer alguém me acompanhasse ou não.
- vamos!
Falei por fim.
- Esqueça-os por aí tentando acalmar essa louca, porque eu já me cansei.
Minha irritação fez com que as meninas se pusessem de pé ao meu lado, mesmo Malu de má vontade, desejando ficar. Nos despedimos deles, enquanto Malu pegava o MSN de Caio, eu fitava a cena de discussão entre Rafael e a “menina barraco” perto de uma loja onde as vendedoras pareciam se divertir em apostar a reconciliação deles. Quando Malu e July vieram, virei-me para os primos bonitinhos e acenei, dei uma última olhada para o casal “barraco” e fomos andando.
- aaah! Ele é tão lindo!
Berrava Malu encantada, eufórica e entusiasmada.
- sim ele realmente é.
Tentei ser animadora, mas não me saíra bem, afinal de contas eu não teria de me sair não é mesmo? Ora, que belo dia eu tive não foi? Fomos andando até o ponto de ônibus. Eu me encontrava em completo silêncio (coisa difícil de se imaginar, porém era o que realmente acontecia) mas Malu tagarelava falando de como Caio era lindo e o que diria a ele quando conversassem pelo MSN, assim preenchendo todo o espaço deixado vazio por palavras minhas, July apenas prestava atenção e curtia o entusiasmo de Malu. Não pegávamos os mesmos ônibus porque morávamos em locais completamente diferentes, mas no mesmo ponto passavam os respectivos para cada uma de nós. Me encostei na armação de ferro que segurava um toldo branco para proteger as pessoas do sol, e percebi que começara a viajar, perdendo completamente o que se passava ao meu redor, e quando o ônibus de July se aproximou só pude lhe dar um tchauzinho alarmado depois dos gritos de Malu para me avisar que ela ia embora.
- Emmy você precisa esquecer esse imbecil.
Dizia ela praticamente me sacudindo pelos ombros.
Arregalei os olhos, mas sem ter ainda algum entendimento do que se passava. Eu não queria que Malu me perturbasse apesar de esse ser o meu papel, afinal eu costumava perturbar Malu e July com meus ataques de histeria, sobre meninos e compras. Agora eu sabia como era definitivamente.
- você não vai chegar em casa e se empanturrar com chocolate e ficar quinze quilos mais gorda vai?
Tagarelava ela. Eu realmente poderia fazer isso, o que eu tinha a perder? Malu quase perdera o ônibus por ficar me perturbando com suas tagarelices. E saiu correndo gritando:
– tchaaau! Não vá ficar como uma baleia hein!
Então fiquei lá, sozinha, fitando o nada, e com preguiça até de ouvir música, (nossa! Eu realmente estava péssima) e finalmente avistei meu ônibus, e com uma reviravolta no estômago pelo meu súbito pânico tipo “ônibusfobia” suspirei alta e relaxadamente e subi.


continua...