segunda-feira, 5 de outubro de 2009

balde d'água;

E tudo enfim daria certo. Hã? Acordei com essa frase na mente. Sabe quando ser quer muito lembra um sonho, que parece ter sido perfeito e não consegue de forma alguma? Pois bem, me senti assim. Não faz sentido criar alguma expectativa com “ele” não é mesmo? Então bola pra frente Emily, vou ligar pra algumas amigas e sair pra refrescar a cabeça, assim encontrar pessoas novas, e quem sabe eu não o esqueço de vez. Pensamento inútil.
Liguei pra Malu e pra July, marcamos de irmos ao shopping, o tempo estava perfeito. Shortinho, blusa descolada, óculos escuros e bolsa. Já saí faltando quinze minutos do horário marcado, isso quer dizer, falação no ouvido quando chegar e as meninas estiverem me esperado por horas. De certo modo, meu ímpeto exagerado era normal para minhas amigas, porém era tão mais difícil quando se tratava de mãe. Levei horas pra convencê-la que só iria gastar o necessário no cartão de crédito, e mesmo assim ela ainda me barrava, mas meu poder de persuasão fez com que ela me deixasse sair antes que as meninas tivessem uma sincope de tanto me esperar. Talvez eu já estivesse traumatizada com ônibus, era de praxe tremer quando avistava um, esse “tal” está me deixando louca. Hey, prometi a mim mesma não falar mais nele. Já chega.
Subi no ônibus como de costume toda nas nuvens com meu mp3, não prestando muita atenção nas coisas. Eu sempre gosto de sentar no último banco, o mais alto, mas ele estava ocupado e eu nem reparei as pessoas que estavam no ônibus como fazia de costume estava mesmo disposta a ficar livre de pensamentos rotineiros. Me sentei lá na frente, coisa que eu odiava fazer, fiquei gesticulando uma música do forfun que tocava no meu mp3, e não sei porque razão inútil tive que me virar pra trás. Mas eu virei, e meu corpo ficou altamente congelado com a cena que eu avistava agora, meus olhos se encheram d’água, minhas mãos suaram frio, tudo desabou na minha cabeça.
continua...

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